A partir do século XIX, foram criadas as regras de futebol para distingui-lo do rugby (o futebol vem do rugby), e as regras determinavam apenas como o esporte deveria ser jogado. No início tinha-se uma comissão que durante as partidas, ficavam em um palanque, e que só se pronunciavam ou interferiam se houvesse alguma reclamação de uma das equipes. As reclamações nem sempre eram feitas de forma moderada, aí o pior acontecia, o palanque ia ao chão com comissão e tudo.
Para evitar bagunça na hora da reclamação, foi criada a figura do jogador "reclamador" e para saber quem era, o escolhido deveria usar um boné, o que deu origem ao nosso conhecido capitão do time, porque boné em inglês é "cap".
Em 1881 surge a figura do árbitro, que ainda não tinha regras para aplicar. O arbitro com regras surge em 1890. Os primeiros juízes de futebol, vestiam-se impecavelmente com calças vincadas (aquela dobrinha no meio da perna) e jaquetas bem cortadas. Não utilizavam apito, corriam por campos cheios de lama, e para parar o jogo só no grito. No ano seguinte o juiz ganha para auxilia-lo dois assistentes. Em 1896 o juiz ganha autonomia para punir por sua própria iniciativa, e suas decisões seriam sem apelo, porque até então só puniam se houvesse reclamação de um dos times.
O ex-árbitro britânico Ken Aston foi quem inventou os cartões amarelo e vermelho e eles foram usados pela primeira vez na Copa do Mundo de 1970 no México. Aston foi presidente da comissão de árbitros da FIFA durante quatro anos e foi ele também quem colocou as bandeiras utilizadas pelos árbitros assistentes, para que suas sinalizações fossem mais visíveis. O quarto árbitro também foi invenção do ex-árbitro britânico.
Fonte: Wikipédia
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